Exaltação à Família Girão
Exaltação à Família Girão
Por, PAULO EDUARDO MANDES (Juiz de Direito e Jornalista)
Genealogia. Busca de descendência. Procura bonita das origens da família. Arte nos textos evocativos de gente que brilha. Esclarecimento histórico, numa promoção de amor. Assim a produção literária de Guilherme Girão. História e genealogia que reúne a “Família Girão” em alto astral. Forma detalhista de trazer à baila nomes e vultos que fizeram a historicidade que motivou o alentado livro da lavra de Guilherme Girão. O autor é Juiz de Direito da saga dos juristas dessa plêiade familiar que ora se condensa em robusto livro. Livro cujo conteúdo emociona. Faz vibrar o entusiasmo dos leitores, como o redator desta crônica, que privou e priva da amizade estreita com muitos dos “Girões” enfocados pela simplicidade minuciosa de Guilherme Girão. Cada página fala de perto dessa turma boa dos “Girões”. Viagem lúdica por jogos familiares que encantam exatamente pela necessidade de perpetuar personalidades, sem mirar resultados materiais. Na leitura de “Família Girão – história e genealogia”, vamos encontrar a familiaridade que nos une. A lembrança dos ambientes de trabalho em que conhecemos um Blanchard Girão, por exemplo, bem como a presença de Luizinho Girão, dos Celsos Gerões (pai, filho e neto) todos na rota da juridicidade que é apanágio da família. Lembrar, também, de Clodomir Girão, Antônio Girão Barroso (saudades dentre tantas). Lembrança viva de Rachel Girão, filha do Celso, a pontificar no Fórum local antes de chegar à magistratura de carreira pela vocação hereditária da seriedade familiar. Nominar, ainda, o correto juiz Wilton Machado, do nosso concurso para a magistratura, o desembargador José Cláudio Carneiro e sua irmã Auríla, do direito, casada com Régis Frota, todos dos meios jurídicos e integrantes da família Girão, ora decantada numa genealogia de princípios históricos e culturais. Tudo faz parte dessa alquimia produzida por um livro familiar diferente. Todos os “Girões” têm o coração maior que eles. São agentes do bem, sem olhar a quem. A simplicidade de Jaqueline Girão, nos quadros do Juizado da Infância e da Juventude, arrima nossa assertiva em reforço ao livro cuja leitura recomendamos.
(CRÔNICA PULICADA NO JORNAL “O NORDESTE” de 23/02/2008)
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