Luís Damasceno Girão
n. 11.09.1855 e f. 19.12.1945. Honra e glória da família, pai do prof. Clodomir Teófilo Girão e de mais doze cearenses de Morada Nova. Homem de muita austeridade e simplicidade, verdadeiramente estimado no seio da Saga dos Girões, cc. Isabel Teófilo Girão (Belzinha), n. 22.09.1875 e f. 17.10.1954. Em comemoração ao centenário de Isabel, ocorrido a 22.09.1975, Clodomir Teófilo Girão (12º filho da prole), escreveu: “No lar dos Sales Teófilos – Belarmina e Porfírio José – em Redenção, no dia 22 de setembro de 1875, nasceu a filha caçula do benemérito casal, cuja numerosa prole foi ampliada e enriquecida com a chegada ao mundo de Isabel Sales Teófilo ou, simplesmente, Belzinha. Em agosto de 1877, Belzinha – assim todos lhe chamavam – contava apenas um ano e onze meses, quando sofreu o primeiro golpe: Belarmina de Sales Teófilo, sua mãe, cerrou os olhos à vida. Viúvo, com uma dúzia de filhos, quase todos pequeninos, Porfírio José Teófilo não teve outra alternativa, senão a de casar-se com a prima Adelaide, que passou a ser mãe de Isabel e de seus irmãozinhos. Menos de três lustros mais tarde, em 8 de dezembro de 1891, o boníssimo coração de Porfírio José parou, de repente. Isabel Teófilo completara quinze anos, havia menos de três meses. E já se encontrava no mundo órfã de pai e mãe. Seu irmão Manuel de Sales Teófilo, o único dos filhos de Porfírio José que morava em Redenção, passou a ser tutor da irmãzinha. Juntamente com Emília de Albuquerque, sua esposa, foram muito amáveis com a adolescente Belzinha que, durante quase dois anos, morou com eles, sendo tratada como se lhe fosse filha.
Na plenitude de sua beleza, não contando mais de dezessete anos, dona já daquela personalidade inteiriça com que se caracterizou sempre, Isabel de Sales Teófilo foi apresentada, em 1893, ao moradanovense Luís Damasceno Girão. Este, esquecido de que era mais velho vinte anos do que a menina moça de Redenção, não teve dúvida: resolveu pedi-la em casamento. Manuel de Sales Teófilo, ouvindo-lhe as ponderáveis razões, fácil, chegou à conclusão de que estava diante de um homem sério e, por todos os títulos, digno de ser esposo de sua jovem, bonita e sensata irmã Isabel. O casamento realizou-se no dia de São João, daquele longínquo 1893. De 24 de junho daquele ano, a 19 de dezembro de 1945, durante 52 anos e seis meses, Luís Damasceno e Isabel Teófilo Girão estiveram casados. Foram sempre unidos. Nunca a diferença de idade separou um do outro”. Da amorosa união do casal, nasceram treze filhos.
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